Austrália continuará operando no mar do Sul da China após aviso de Pequim sobre Taiwan

Navios e aeronaves militares da Austrália continuarão patrulhando o mar do Sul da China em meio a avisos de Pequim que uma declaração de independência de Taiwan "significaria guerra".

Sputnik


O governo australiano está acompanhando de perto a evolução da situação na região, após as autoridades de Taiwan terem relatado que vários caças e bombardeiros das Forças Armadas da China haviam sido detectados em sua zona de identificação de defesa aérea e a advertência de Pequim à ilha que estaria "brincando com fogo".

Caça decola do porta-aviões USS Ronald Reagan durante exercícios no mar do Sul da China © FOTO / TWITTER / U.S. NAVY

"Os navios e aviões australianos continuarão exercendo os direitos à liberdade de navegação e sobrevoo nos termos do direito internacional, incluindo no mar do Sul da China, e apoiamos que outros façam o mesmo", cita The Guardian um porta-voz do Departamento de Defesa da Austrália.

O comentário da entidade veio em resposta a perguntas sobre a chegada de um grupo de porta-aviões dos EUA a essas águas disputadas, se a nova administração Biden solicitou que a Austrália se juntasse às forças americanas no mar do Sul da China ou se Canberra realizaria em breve seus próprios exercícios.

Enquanto a Austrália conduz operações regulares junto com os EUA e outros parceiros, seu governo mantém a posição de não comentar os detalhes específicos das operações da Força de Defesa australiana.

No passado sábado (23), o porta-aviões USS Theodore Roosevelt, acompanhado por outros três navios de guerra, entrou nas águas do mar do Sul da China, cuja maior parte é reivindicada por Pequim.

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