Índia adotará AK-203 russo como fuzil de assalto principal

Embaixador da Índia na Rússia elogiou o sistema de defesa antiaérea S-400, ressaltando que o armamento vai aumentar as capacidades de seu país.

Sputnik


Em relação à adoção do AK-203 como fuzil de assalto principal das Forças Armadas da Índia, o embaixador Datla Bala Venkatesh Varma disse em entrevista à revista russa Natsionalnaya Oborona: "O fechamento do contrato de produção conjunta do AK-203 lançará as bases para a transição total das Forças Armadas indianas para o AK-203 como sua principal arma de assalto." 

AK-203 © Sputnik / Yevgeny Biyatov

Além do fuzil russo, o embaixador também comentou a aquisição por parte da Índia do sistema de defesa antiaérea S-400, afirmando que as entregas do material estão sendo feitas de acordo com o gráfico e condições estabelecidas no contrato de aquisição.

Bala Venkatesh elogiou o produto, dizendo que o "S-400 é um sistema muito avançado de defesa antiaérea sem análogos no mundo e, por isso, poderá aumentar consideravelmente o potencial defensivo da Índia".

A Índia também expressa desejo de aumentar a cooperação com a Rússia nas tecnologias de produção de helicópteros, navios e submarinos.

Ainda em 2019, os dois países anunciaram a abertura de um empreendimento conjunto para a produção do fuzil AK-203 em uma fábrica de armas perto da cidade de Korva, no nordeste indiano.

'Rússia e Índia não caminham em direções opostas'

Ainda comentando as relações bilaterais, Bala Venkatesh disse: "A Índia não deriva para Oriente ou para Ocidente, tampouco a Rússia, creio, poderia seguir em uma direção que não seja a defesa de seus interesses [...] tanto a Índia quanto a Rússia se opõem à criação de blocos geopolíticos ou a um novo mundo bipolar dominado pelos EUA ou a China".

"Mantemos uma parceria estratégica, privilegiada e especial com a Rússia, como também mantemos relações de parceria estratégica com os EUA, França, Japão, União Europeia e muitos outros. A Índia defende um mundo multipolar, [isto] é um objetivo comum para a Índia e Rússia", acrescentou.

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