'Sabotagem subaquática' da OTAN não é algo inesperado para Moscou, dizem especialistas russos

A preparação pelos países da Aliança Atlântica de sabotadores subaquáticos para desembarque na Crimeia e em outros territórios do litoral russo não é segredo para Moscou, dizem analistas russos.

Sputnik


Há pouco tempo, a mídia dos EUA publicou informações segundo as quais as forças armadas de vários países da OTAN treinaram ações furtivas em diferentes zonas aquáticas. O autor da publicação afirmou que, nestes exercícios, as tropas teriam treinado a deslocação encoberta para a Crimeia e para a parte continental da Rússia em caso de conflito armado.

Kampfschwimmers em seu elemento principal | Foto: Bundeswehr/Andrea Bienert

De acordo com especialistas entrevistados pela Sputnik, as Forças Armadas da Rússia têm todos os equipamentos necessários para se defender de tal ameaça.

O analista militar Igor Korotchenko ressaltou que estas operações estão realmente previstas nos planos da Aliança Atlântica no caso de um conflito com a Rússia. No entanto, ele observou que liderança militar russa conhece os planos da OTAN e está fazendo tudo o que é necessário para se defender deste tipo de sabotagens, inclusive na região da Crimeia.

"Estão em andamento ações antissabotagem, já foram treinados os necessários planos antiterroristas. Outra coisa é que estas ações não são anunciadas, pois são classificadas. Elas serão implementadas no caso de agravamento da situação político-militar", disse o analista.

Outro especialista militar, Viktor Murakhovsky, compartilha essa visão, sublinhando que os recursos técnicos e antissabotagem dos navios da Marinha da Rússia e da frota civil em alguns caraterísticas até superam as tecnologias dos países estrangeiros.

"Basta lembrar apenas alguns exemplos de armamento subaquático que estão em serviço de nossos submarinistas, incluindo a metralhadora ADC. Além disso, estamos implantando um sistema de iluminação subaquática, incluindo nos mares árticos", disse o analista.

Ele também acentuou que os sabotadores subaquáticos raramente agem isoladamente – frequentemente eles estão na linha de frente durante operações anfíbias de desembarque. Recentemente, o Exército russo demonstrou a capacidade de repelir estas operações na Crimeia.

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