PGR angolana proíbe saída do país de 24 militares da Casa de Segurança

Vinte e quatro militares afetos à Casa de Segurança do Presidente da República de Angola, incluindo o major Pedro Lussati, estão impedidos de sair do país por determinação da Procuradoria-Geral da República (PGR).

Agência Lusa


Entre os 24 nomes, que constam da interdição de saída enviada a todos os órgãos provinciais do Serviço de Migração e Fronteiras (SME), incluem-se ainda um tenente general das Forças Armadas, Luís Simão Ernesto, todos constituídos arguidos no âmbito do processo-crime 39/2021, conhecido como "Operação Caranguejo".

Sede da PGR em Luanda © DW/Borralho Ndomba

A PGR anunciou no dia 24 de maio que foi aberto um processo que envolve oficiais das Forças Armadas Angolanas afetos à Casa de Segurança do Presidente da República, por suspeita do cometimento dos crimes de peculato, retenção de moeda, associação criminosa e outros.

A nota da PGR frisava que no âmbito do referido processo foram apreendidos valores monetários "em dinheiro sonante, guardados em caixas e malas, na ordem de milhões, em dólares norte-americanos, em euros e em kwanzas, bem como residências e viaturas".

O chefe das finanças da banda musical da Presidência da República, major Pedro Lussati, terá sido detido em posse de duas malas com dez milhões de dólares e quatro milhões de euros, supostamente a tentar sair do país.

Na sequência da investigação, o Presidente da Republica exonerou sete oficiais da sua Casa de Segurança e demitiu o responsável máximo e ministro de Estado, Pedro Sebastião.

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