EUA rejeitam reivindicações marítimas da China e pedem ação da sobre Mianmar

Os Estados Unidos rejeitam as reivindicações marítimas "ilegais" de Pequim sobre o Mar do Sul da China e estão ao lado de países do sudeste asiático que enfrentam a "coerção" chinesa, disse o secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken, nesta quarta-feira.

Por James Pearson | Reuters

HANÓI - Já a China rejeitou os comentários de Blinken, feitos por ele em um pronunciamento por videoconferência a chanceleres da Associação de Nações do Sudeste Asiático (Asean), rotulando-os de irresponsáveis e concebidos para provocar discórdia.

Secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, discursa durante evento em Washington © Reuters

Blinken também disse que os EUA têm "preocupações profundas" com a situação em Mianmar e pediu ao grupo que adote ações para acabar com a violência e restaurar a democracia naquele país.

A reunião com o bloco de 10 membros, que inclui Mianmar, é a primeira desde que o presidente dos EUA, Joe Biden, tomou posse, em janeiro, em meio a receios de diplomatas e outros de que Washington não preste atenção suficiente a uma região que é crucial para sua estratégia de contraposição a uma China cada vez mais assertiva.

A Asean lidera o principal esforço diplomático em Mianmar desde que um golpe no dia 1º de fevereiro mergulhou o país no caos.

A junta de Mianmar mostra poucos sinais de atentar para o que a Asean qualificou como um consenso de cinco pontos combinado em abril que busca o fim da violência, negociações políticas e a indicação de um enviado especial regional a Mianmar.

(Reportagem adicional de Rozanna Latiff em Kuala Lumpur, Shubham Kalia em Bengaluru e Yew Lun Tian em Pequim)

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