A Ucrânia anunciou uma possível vitória na guerra com a Rússia

O ex-chefe da SBU Igor Smeshko acredita que a Rússia não será capaz de vencer a guerra contra a Ucrânia. Ele disse isso em 2 de novembro no ar do canal de TV "Apostrophe TV".

Izvestia


Ele ressaltou que nem um grande número de russos, nem muitos equipamentos militares ajudarão o Kremlin a derrotar a Ucrânia. 

Foto: Global Look Press/Serg Glovny

"140 milhões não podem ganhar 40 milhões. É impossível ganhar a guerra de nós, e o Kremlin também entende isso", disse Smeshko.

No entanto, o ex-chefe da SBU reconheceu a superioridade das armas russas sobre a Ucraniana. Segundo ele, Moscou tem em estoque mísseis RVV-AE com uma cabeça de homing ativa e um alcance de cerca de 70 km, que pode simultaneamente disparar contra seis alvos.

À disposição do exército ucraniano está, por exemplo, o míssil base R-27 produzido pela KB "Luch", com alcance de até 40 km.

Em 1 º de novembro, o chefe da Naftogaz da Ucrânia, Yuriy Vitrenko, admitiu a possibilidade de uma guerra entre a Rússia e a Ucrânia após o lançamento do gasoduto Nord Stream 2. Segundo ele, o lançamento do SP-2 pode tornar a Ucrânia mais vulnerável a uma "invasão russa", uma vez que Moscou "se livrará do fator dissuasivo".

Mais cedo, em 13 de outubro, o presidente russo Vladimir Putin disse que a Europa poderia finalmente perder a rota de fornecimento de gás através da Ucrânia, já que o gasoduto local poderia estourar com um aumento no trânsito. Ele observou que a deterioração do GTS da Ucrânia no momento é de 80-85%. Então, para bombear combustível de forma constante, é necessário levá-lo a um estado normal, disse o chefe de Estado.

No mesmo dia, Putin disse que as palavras de que a Rússia está construindoo Nord Stream 2não para ganho econômico, mas para privar Kiev do trânsito de gás é um absurdo. Segundo ele, o comissionamento do SP-2 reduziria as tensões no mercado europeu de energia.

Moscou tem repetidamente observado que não planeja deixar a Ucrânia sem trânsito, apesar da prontidão do SP-2. Em 6 de outubro, o chefe do Comitê Estadual de Energia duma da sétima convocação, Pavel Zavalny, observou que a Rússia está interessada no trânsito de gás através da Ucrânia após 2024.

O acordo entre a Rússia e a Ucrânia sobre o fornecimento e o trânsito de gás, assinado em 2019, expira em 2024.

Em 1º de outubro, a Gazprom começou a fornecer gás para a Hungria através do gasoduto Balkan Stream e gasodutos no Sudeste Europeu. O Córrego dos Balcãs é uma continuação do Córrego Turco. O lado russo e Budapeste assinaram um contrato para o fornecimento deste recurso por um período de 15 anos em 27 de setembro. O documento prevê o fornecimento de 4,5 bilhões de metros cúbicos de gás anualmente contornando o território ucraniano.

A assinatura do tratado provocou uma reação acentuada de Kiev. As autoridades ucranianas expressaram sua intenção de solicitar à Comissão Europeia uma avaliação do cumprimento do novo acordo de gás húngaro-russo com a legislação energética europeia.

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