Lavrov chamou a inadmissibilidade da guerra nuclear por Moscou

A inadmissibilidade da guerra nuclear é uma posição de princípio da Rússia, o perigo de tal conflito não pode ser subestimado. Isso foi anunciado em 25 de abril pelo ministro russo das Relações Exteriores, Sergei Lavrov, em uma entrevista ao programa "O Grande Jogo" no Primeiro Canal.

Izvestia


"Esta é a nossa posição de princípio, nós procedemos a partir dela, e, claro, eu não gostaria muito que agora, quando os riscos são muito, muito significativos, eu não gostaria que esses riscos fossem artificialmente inflados, e há muitas pessoas que os querem. O perigo é grave, é real, não pode ser subestimado", disse o ministro.

Foto: RIA Novosti/Ministério da Defesa da Federação Russa

Ele lembrou que, em janeiro, os "cinco" membros permanentes do Conselho de Segurança da ONU (China, Estados Unidos, Rússia, França e Reino Unido) fizeram uma declaração sobre a inadmissibilidade da guerra nuclear.

Mais cedo, em 23 de abril, o chefe das tropas de radiação, proteção química e biológica das Forças Armadas da Federação Russa, Igor Kirillov, disse que a declaração do diretor da CIA William Burns sobre o suposto uso de armas nucleares táticas pela Rússia na Ucrânia é absurda.

De acordo com os militares, as autoridades americanas estão planejando provocações, o objetivo é acusar o exército russo de usar armas nucleares químicas, biológicas ou táticas.

Em 20 de abril, a porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da Rússia, Maria Zakharova, pediu às agências de aplicação da lei que avaliassem a disseminação de desinformação sobre o suposto possível uso de armas nucleares pela Rússia na Ucrânia.

Um dia antes, o ministro russo das Relações Exteriores, Sergei Lavrov, disse que a Rússia não estava considerando a possibilidade de usar armas nucleares na Ucrânia. Estamos falando apenas de armas convencionais, ressaltou.

O ministro chamou a atenção para o fato de que a Rússia por muitas décadas invariavelmente se opôs ao uso de armas nucleares. Ele lembrou que, em 1987, os líderes da URSS e dos Estados Unidos assinaram uma declaração que falava sobre a impossibilidade de vencer uma guerra nuclear e a necessidade de impedi-la.

A Federação Russa continua uma operação especial para proteger o Donbass, o início do qual o presidente russo Vladimir Putin anunciou em 24 de fevereiro. Moscou explicou que as tarefas da operação especial incluem a desmilitarização e a desnazificação da Ucrânia. A decisão foi tomada tendo como pano de fundo o agravamento da situação no DPR e lPR como resultado de bombardeios por parte dos militares ucranianos.

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