Bloco da África Ocidental implanta força estabilizadora na Guiné-Bissau

O bloco regional da África Ocidental, a Comunidade Econômica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO), enviou tropas à Guiné-Bissau na segunda-feira para ajudar a estabilizar o país após um golpe fracassado no início deste ano.

Alberto Dabo | Reuters

BISSAU - O bloco de 15 nações anunciou em fevereiro que implantaria a força, poucos dias depois que o presidente Umaru Sissoco Embalo sobreviveu ao que ele chamou de tentativa de assassinato por traficantes de drogas. 


"Agradecemos aos chefes de Estado da CEDEAO por... solidariedade em um momento em que Bissau estava enfrentando revoltas ligadas a várias tentativas de subverter a ordem constitucional e democrática", disse o ministro da Defesa Marciano Silva Barbeiro em cerimônia de posse na capital Bissau.

As 631 tropas ajudarão as forças locais a proteger funcionários públicos, instituições e civis.

Guiné-Bissau viu 10 golpes ou tentativas de golpe desde que ganhou independência de Portugal em 1974.

A pequena ex-colônia portuguesa na costa da África Ocidental é conhecida como um importante ponto de trânsito para a cocaína latino-americana que se dirige para a Europa.

A CEDEAO implantou uma missão semelhante de 2012 a 2020 após outro golpe, para ajudar a impedir que os militares interviessem na política e protegessem os líderes políticos.

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