Destruição de depósito de mísseis em Odessa é 'má notícia' para OTAN, diz especialista britânico

A destruição pelo exército russo do depósito de mísseis antinavio Harpoon e dos lançadores múltiplos de foguetes Himars, em Odessa, neste domingo (17), é uma "má notícia" para a Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) e a Ucrânia, afirmou o pesquisador e jornalista britânico Jack Buckby, em artigo publicado no site 19FortyFive.

Sputnik

De acordo com o especialista, as artilharias destruídas são as melhores já desenvolvidas por países ocidentais, com capacidade de atingir alvos a longas distâncias e com alta precisão.

Armas apreendidas em prédio ocupado por nacionalistas ucranianos em Mariupol.© Sputnik / Sergei Averin

Os Estados Unidos já enviaram oito unidades de Himars para as Forças Armadas da Ucrânia e planejam entregar mais quatro em um futuro próximo, conforme ressaltou o pesquisador.

Apesar da contraofensiva russa a armamentos e munições fornecidos pelo Ocidente, os EUA e seus aliados continuam a enviar ajuda militar à Ucrânia.

Em maio, o presidente norte-americano, Joe Biden, assinou outro projeto de lei para a distribuição de assistência militar, econômica e humanitária a Kiev, no valor de US$ 40 bilhões (R$ 216,4 bilhões).

Moscou tem alertado repetidamente para as tentativas do Ocidente de prolongar o conflito, fornecendo munição para as forças ucranianas. Já o Ministério da Defesa da Rússia anunciou que armazéns com equipamentos militares na Ucrânia se tornariam alvos legítimos.

A Rússia iniciou a operação militar especial, em 24 de fevereiro, com o objetivo de "desmilitarizar" e "desnazificar" a Ucrânia, após pedido de ajuda das repúblicas populares de Donetsk (RPD) e Lugansk (RPL) para combater ataques de tropas ucranianas.

A missão, segundo o Ministério da Defesa russo, tem como alvo apenas a infraestrutura militar da Ucrânia.

Além disso, as Forças Armadas da Rússia têm acusado militares ucranianos de usar "métodos terroristas" nos combates, como fazer civis de "escudo humano" e se alojar em construções não militares.

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