Independente do presidente eleito, militares não abrirão mão do espaço conquistado, dizem pesquisadores

O recente questionamento feito pelos militares sobre as urnas eletrônicas – o Ministério da Defesa fez 88 perguntas ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) desde o ano passado – foi um ponto crítico do envolvimento das Forças Armadas em assuntos civis durante o governo de Jair Bolsonaro (PL).

Letícia Mori | BBC News Brasil
em São Paulo

O ministro da Defesa General Paulo Sergio Nogueira (em primeiro plano) era comandante do Exército até o ano passado | EXÉRCITO/DIVULGAÇÃO

Mas, para a pesquisadora Adriana Marques, professora da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), a interferência militar em “assuntos que não são de sua competência” e o espaço ocupado por eles em outras instituições são construções de longo prazo que a categoria vai lutar para manter independentemente de quem seja eleito em 2022.

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