Taiwan cita aliados e amplia prontidão de combate em meio à tensão com a China

Nesta quinta-feira (4), o governo de Taiwan declarou que mantém contato próximo com países aliados enquanto amplia sua prontidão de combate em meio aos exercícios militares chineses sendo realizados em torno da ilha.

Sputnik

Conforme publicou a emissora EBC News, a líder de Taiwan, Tsai Ing-wen, afirmou que as Forças Armadas taiwanesas "controlam de forma estrita a situação militar no entorno [da ilha]".

© Patrick Lin

Segundo Tsai, Taiwan está determinada a defender sua soberania e segurança e as autoridades da ilha farão todo o possível para manter a estabilidade econômica e a segurança na região. A líder taiwanesa também apontou que o objetivo do governo é garantir rotas marítimas seguras e livres, assim como a operação normal de aeroportos.

Mais cedo, a China deu início a um exercício militar de larga escala em seis áreas marítimas e aéreas em torno de Taiwan. A medida é uma resposta à visita da presidente da Câmara dos Representantes dos Estados Unidos, Nancy Pelosi, que esteve na ilha na terça-feira (2).

As tensões entre a China e a ilha, que Pequim reivindica como parte de seu território, explodiram após a visita da congressista norte-americana. Anteriormente, o governo chinês alertou contra a viagem de Pelosi, prometendo retaliação caso os planos da democrata fossem mantidos.

Pequim defende a chamada política da "Uma só China", que prega a integridade territorial do país incluindo locais com certa autonomia, como Hong Kong e Taiwan. A política é seguida pela maior parte dos países, sendo que apenas 14 governos reconhecem Taiwan como um país. Oficialmente, os EUA não reconhecem Taipé, mas têm ampliado o apoio à região, incluindo militarmente.

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