Diplomata iraniano sugere realização de referendo sobre o futuro da Palestina

Ali Bagheri Kani apontou que "a solução para a questão palestina deve estar nas mãos dos próprios palestinos", que "não precisam de guardiões externos"


TASS

DUBAI - A realização de um referendo entre os palestinos sobre o futuro de seus territórios é a única maneira de resolver a questão palestina, disse o vice-ministro iraniano das Relações Exteriores, Ali Bagheri Kani.

Cidade de Gaza © AP Photo/Abed Khaled

"A única solução para a questão palestina é realizar um referendo no qual todos os palestinos participarão: tanto aqueles que vivem nos territórios ocupados quanto aqueles que os deixaram e vivem em outros países. Eles devem determinar seu próprio destino e escolher para si o mecanismo desejado de governança", disse o diplomata, segundo a agência de notícias Irna.

O vice-ministro dos Negócios Estrangeiros salientou que "a solução para a questão palestiniana deve estar nas mãos dos próprios palestinianos", que "não precisam de guardiões externos". "Os problemas começam quando os não palestinos querem tomar uma decisão sobre a questão palestina", acrescentou.

O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, disse nesta terça-feira (11) que seu país não pretende retomar a construção de assentamentos na Faixa de Gaza após o fim da operação militar. O lado israelense planeja apenas exercer o controle de segurança. Ophir Falk, conselheiro de política externa do primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, destacou que Israel não pretende determinar como o enclave será governado após o fim das hostilidades.

Em 5 de novembro, o presidente palestino, Mahmoud Abbas, disse durante uma reunião com o secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, que seu governo está pronto para voltar a governar a Faixa de Gaza como parte de uma solução política abrangente para o conflito no Oriente Médio. Abbas destacou que a Faixa de Gaza é parte integrante do Estado da Palestina e que será totalmente responsável tanto na Cisjordânia, incluindo Jerusalém Oriental, quanto na Faixa de Gaza após o fim da fase quente do conflito, no âmbito de uma solução política abrangente.

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