'Biden deve agir rapidamente para parar o genocídio em Gaza', diz presidente colombiano

Funcionários do governo Biden pedem ao presidente dos EUA que apoie cessar-fogo permanente em Gaza


Laura Gamba | Agência Anadolu

BOGOTA, Colômbia - O presidente da Colômbia, Gustavo Petro, voltou a criticar nesta quinta-feira os ataques de Israel à Faixa de Gaza e pediu o fim do "genocídio", depois que um grupo de funcionários do governo do presidente Joe Biden pediu ao líder americano que apoie um cessar-fogo permanente em Gaza.

Gustavo Petro

"O presidente Biden deve agir rapidamente para parar o genocídio em Gaza. Essa abordagem é verdadeira: o povo israelense deve mudar seu atual governo e abrir o caminho para uma paz definitiva que se baseia na existência de dois Estados soberanos", publicou Petro em sua conta X na quinta-feira.

O presidente colombiano escreveu a mensagem citando notícias que informavam que funcionários do governo Biden pediram na quarta-feira ao presidente dos EUA que apoiasse um cessar-fogo permanente. Indicados políticos, funcionários do governo e funcionários de carreira do serviço público, usando óculos escuros e máscaras para esconder suas identidades, participaram de uma vigília em frente à Casa Branca.

"O cessar-fogo temporário terminou há 13 dias, e ficamos horrorizados ao ver a retomada total dos assassinatos, deslocamentos e bombardeios de civis palestinos em Gaza", disse Josh Paul, ex-funcionário do Departamento de Estado que renunciou ao cargo em outubro por discordância com a abordagem do governo Biden à guerra entre Israel e Hamas, em um discurso.

"Exigimos que o presidente Biden e os membros do gabinete falem: peçam um cessar-fogo permanente, a libertação de todos os reféns e uma desescalada imediata agora."

Os EUA vetaram repetidamente resoluções da ONU que pediam um cessar-fogo, apesar dos dramáticos apelos do secretário-geral da ONU, Antonio Guterres, para parar a guerra. A Human Rights Watch disse que os EUA arriscaram "cumplicidade em crimes de guerra" ao continuar a fornecer armas e cobertura diplomática a Israel, enquanto continua a cometer atrocidades contra a população civil em Gaza.

Petro criticou os bombardeios de Israel na Faixa de Gaza, que causaram a morte de mais de 18.000 civis.

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