EUA rejeitam alegações "absurdas" sobre plano de violência contra Cuba

O Departamento de Estado dos Estados Unidos negou nesta terça-feira que esteja planejando ataques violentos contra Cuba, um dia após a ilha controlada pelos comunistas alegar que Washington estava tentando fomentar a agitação antes do Ano Novo.


Por Dave Sherwood | Reuters

HAVANA - O Ministério do Interior de Cuba fez um alerta na segunda-feira nas redes sociais sobre “planos do Departamento de Estado e da comunidade de inteligência para aumentar os ataques subversivos e violentos contra Cuba, a fim de gerar um surto social antes do final de 2023”.

Barcos da Flórida navegam em flotilha em direção a Cuba em solidariedade a manifestantes cubanos em Miami 23/07/2021 REUTERS/Marco Bello

Um funcionário do Departamento de Estado norte-americano rejeitou a ideia.

“As alegações de que os Estados Unidos estão encorajando ações violentas contra o governo cubano são absurdas”, respondeu a autoridade em um email à Reuters.

O governo cubano não forneceu qualquer prova concreta das alegações de uma conspiração dos EUA.

Cuba publicou na semana passada uma lista de mais de 80 cidadãos estrangeiros e entidades acusadas de terrorismo, incluindo influenciadores, dissidentes que residem nos Estados Unidos e um candidato a prefeito do condado de Miami-Dade, na Flórida.

No sábado, Cuba disse ter frustrado uma conspiração terrorista arquitetada no sul da Flórida, que envolvia um homem armado chegando a solo cubano vindo dos Estados Unidos com um jet-ski.

O funcionário do Departamento de Estado classificou a lista e as alegações de Cuba como uma iniciativa para menosprezar os seus próprios cidadãos no exterior.

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