O Ministério das Relações Exteriores da Rússia alertou para uma resposta a quaisquer medidas hostis do Ocidente

Zakharova: Moscou responderá adequadamente a quaisquer novas medidas hostis do Ocidente


Izvestia

A Rússia responderá adequadamente a quaisquer novas medidas hostis do Ocidente, disse a porta-voz do Ministério das Relações Exteriores russo, Maria Zakharova, em um comentário publicado no site do Ministério das Relações Exteriores em 27 de fevereiro sobre o comunicado do G7.

Foto: IZVESTIA/Konstantin Kokoshkin

"Toda a responsabilidade pelo corte dos contatos comerciais, econômicos, culturais e humanos com a Rússia é dos atuais líderes ocidentais. Daremos uma resposta adequada a quaisquer medidas hostis, com base no princípio da reciprocidade", assegurou.

O diplomata lembrou que a associação ameaça a Rússia com novas sanções, que começaram a ser aplicadas em 2014.

Zakharova chamou a atenção para o fato de que os países ocidentais estão tentando "prejudicar não apenas a Rússia, mas também parceiros - Estados soberanos que conduzem atividade econômica estrangeira normal e legítima com nosso país".

"Diante dos olhos de todo o mundo, os princípios da economia de mercado outrora proclamados pelos ocidentais, incluindo a presunção de inocência dos agentes econômicos, foram "jogados no lixo". Agora, o G7 está ansioso para confiscar os bens confiscados do Estado russo e transferir os fundos para o regime de Kiev. Este será um precedente perigoso, um sinal importante para todos que ainda estão fazendo qualquer negócio com o Ocidente", continuou Zakharova.

Ela observou que está claro no texto da declaração do G7 que os sentimentos antirrussos no bloco são de longo prazo. Através dos esforços dos anglo-saxões, a unificação foi transformada na sede da luta entre o Ocidente e a Rússia.

"Ao mesmo tempo, Washington e Londres estão realmente usando representantes de Berlim, Tóquio, Paris e Roma como 'úteis' para garantir apoio à sua linha anti-Rússia", concluiu a porta-voz do Ministério das Relações Exteriores.

Mais cedo, em 24 de fevereiro, os líderes dos países do G7 anunciaram que não descongelariam os ativos soberanos de Moscou até que o país pagasse à Ucrânia "compensação" pelos danos causados durante a operação especial. Além disso, as sanções anti-Rússia foram ampliadas.

Depois disso, soube-se que o governo japonês ampliaria as listas de sanções contra a Rússia, como fizeram outros países do G7.

A cúpula online do G7, presidida pela primeira-ministra italiana, Giorgia Meloni, foi realizada em 23 de fevereiro. Nela, os líderes dos estados da associação prometeram tomar medidas contra países que apoiam a Rússia no conflito com a Ucrânia. Além disso, pretendem "forçar a Rússia a compensar a Ucrânia pelas perdas resultantes do conflito".

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