Segundo Jobim, MS é ponto central para Forças Armadas

Aline dos Santos -

Campo Grande News

O ministro da Defesa, Nelson Jobim, afirmou, em entrevista coletiva no CMO (Comando Militar do Oeste), que o Estado é ponto central para as Forças Armadas. "Ponto Central não só para o Exército, mas também para a Marinha, em Corumbá".

Em tom genérico e sem dar detalhes sobre investimentos ou ações específicas para o Estado, Jobim afirmou que o objetivo é que as Forças Armadas tenham mobilidade para atender a região central do país, principalmente, entre Anápolis (GO) e Campo Grande.

O ministro destacou o 3º Bavex (Batalhão de Aviação do Exército), que está em construção na Capital. "A região central do país tem que ser privilegiada".

Sobre a região de fronteira, ele afirmou que o Exército poderá ter poder de polícia para combater o narcotráfico. A medida consta em um pacote de leis que será elaborado pelo governo federal para reestruturas as Forças Armadas.

De Campo Grande, o ministro seguiu para Jardim, onde acompanhará exercícios da Operação Laguna. Na cidade, soldados transportados por helicópteros e paraquedistas lançados por aeronaves realizarão a conquista de uma área.

Conflito

- No exercício militar, que teve início no dia 28 de setembro, Mato Grosso do Sul foi dividido em dois países em conflito. Desta forma, militares "assaltam" localidades, seja por terra ou ar, para resgatar pessoas de regiões inimigas.

O exercício de guerra é realizado anualmente, mas sempre em regiões diferentes do Brasil. O objetivo é fazer com que Exército, Marinha e Aeronáutica atuem juntos, simulando situações de um conflito real.

Sobre caças, Nelson Jobim diz que Brasil quer tecnologia

Apesar de o presidente Lula sinalizar que o Brasil deve optar pela compra de caças de uma empresa francesa, o ministro Nelson Jobim afirmou, em Campo Grande, que a escolha entre as propostas da França, Estados Unidos e Suécia vai obedecer a critérios.

"O Brasil não é um comprador, é um parceiro. Precisa de transferência de tecnologia", salienta.

Ele afirmou que o país já foi prejudicado pela compra de materiais descartados. "Compramos a troco de banana e foi um enorme problema".

Nesta quarta-feira, o ministro participou de entrevista coletiva no CMO (Comando Militar do Oeste). Jobim veio a Mato Grosso do Sul para acompanhar os exercícios militares da Operação Laguna.

Extraordinário – Durante a entrevista, o ministro elogiou as Forças Armadas pelo trabalho de resgate após a queda do Air Bus A330 da Air France. "Foi extraordinária a capacidade das operações de resgate". De acordo com ele, a operação custou 400 milhões de dólares ao Brasil.

O avião caiu no oceano Atlântico no trajeto entre o Rio de Janeiro e Paris.

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