Israel ataca Faixa de Gaza e deixa seis palestinos feridos

Opera Mundi

O porta-voz das Forças de Defesa de Israel confirmou nesta sexta-feira (19/11) que aviões de guerra israelenses atacaram três alvos na Faixa de Gaza, de acordo com informações do jornal israelense Haaretz. Segundo o exército de Israel, o ataque teria sido uma resposta ao lançamento de foguetes e morteiros por militantes palestinos.

“O exército israelense responsabiliza somente o Hamas pela atual situação na Faixa de Gaza”, diz um comunicado.


Na quinta-feira (18/11),  três projéteis foram lançados da faixa palestina e atingiram o território israelense, sem causar feridos. Um dos foguetes, do tipo Grad-Katyusha, caiu no norte da cidade de Ofakim, enquanto os outros dois, de menor alcance, alcançaram os arredores de Gaza. 

O grupo palestino Comitês de Resistência Popular reivindicou a responsabilidade pelos ataques. Segundo os militantes, a ação foi em retaliação pela morte de Islam Yassin, um dos líderes da Al-Qaeda (que teria ligações com o grupo) e de outros dois militantes da mesma organização na última quarta-feira (16/11).

Posteriormente, outro grupo próximo à Al-Qaeda, as Brigadas Ansar al-Sunna, divulgou uma mensagem de ameaça a Israel gravada em hebraico em um site islâmico.

"Em nome de Deus, em nome do todo-poderoso, clemente. Nossa mensagem aos judeus agressores, os que matam nossos irmãos não nos farão cessar a Jihad contra vós", dizia a mensagem, lida por um dos militantes que não se identificou.

De acordo com a agência de notícias palestina Ma'an, o bombardeio israelense deixou seis pessoas feridas, quatro delas moradoras da casa de dois andares que foi atingida pelo primeiro dos bombardeios.

Outros dois ataques deram continuidade ao primeiro bombardeio, ambos na cidade de Khan Yunis, no sul de Gaza, porém não houve feridos a partir do terceiro ataque, que atingiu um campo de treinamento pertencente ao grupo militante Jihad Islâmica. Até agora não há informações de vítimas fatais.

Desde o início de 2009, Israel e os grupos armados de Gaza mantêm um cessar-fogo contra a Faixa de Gaza. Porém, o pacto é constantemente rompido por ambas as partes.

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