Fragata "Liberal" retorna ao Rio de Janeiro apos oi to meses de operação na Força-Tarefa Marítima no Líbano

MINISTÉRIO DA DEFESA
Assessoria de Comunicação Social 


Após integrar a Força-Tarefa Marítima da Força Interina das Nações Unidas no Líbano (FTM-UNIFIL) por oito meses, a Fragata "Liberal" (F-43) atracou na Base Naval do Rio de Janeiro (BNRJ), no dia 17 de fevereiro. O navio, que desde maio de 2012 participava de uma missão de paz no Oriente Médio, era aguardado por centenas de familiares. Os 251 militares da Marinha do Brasil foram recebidos com festa pelo público. 


O Comandante da Fragata "Liberal", Capitão-de-Fragata José Luiz Ferreira Canela, aproveitou a ocasião para ressaltar a importância dessa comissão internacional. "Essa missão é de importância fundamental. Trata-se da participação de um navio de guerra da Marinha do Brasil, numa área de operações marítimas, na costa do Líbano, numa Força-Tarefa Marítima única no mundo. Não existe outra Força-Naval em prol da paz das Organizações das Nações Unidas". 


A F-43 foi o principal meio de um grupo-tarefa multinacional de nove navios, que contava, também, com três navios alemães; dois de Bangladesh; um da Grécia; um da Indonésia; e um da Turquia. A principal tarefa da fragata brasileira no Líbano, em conjunto com os demais meios navais, foi impedir a entrada de armamento não autorizado pelo governo libanês em seu território, por meio de Operações de Interdição Marítima. 


Paralelamente, o Brasil contribuiu com a formação e o treinamento de pessoal da Marinha libanesa para que fosse capaz de exercer domínio e controle de suas águas jurisdicionais. "O Brasil participa no Líbano em duas pernas, vamos dizer assim. A primeira é a de um navio que participa da Força-Naval em um revezamento a cada seis meses, contribuindo diretamente para a patrulha territorial no Líbano e impedindo a chegada de armamento. A segunda é que o Comando da Força-Tarefa Marítima está nas mãos de um Almirante brasileiro", disse o Comandante-em-Chefe da Esquadra, Vice-Almirante Eduardo Bacellar Leal Ferreira.

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