Pentágono diz que bombardeio de hospital afegão não é crime de guerra

No ataque ao centro médico de Kunduz, 40 pessoas morreram.
Governo americano diz que foi um erro e que deve ser punido.


France Presse


O bombardeio contra um hospital da ONG Médicos Sem Fronteiras na cidade afegã de Kunduz no ano passado aconteceu devido a uma série de erros e deve ser punido, mas não pode ser considerado um crime de guerra, afirmou o Pentágono. 


Pessoas são vistas em hospital dos Médicos Sem Fronteiras em Kunduz, no Afeganistão, logo após bombardeio atingir o local neste sábado  (Foto: Divulgação/Médicos Sem Fronteiras )
Pessoas são vistas em hospital dos Médicos Sem Fronteiras em Kunduz, no Afeganistão, logo após bombardeio atingir o local neste sábado (Foto: Divulgação/Médicos Sem Fronteiras )

Em uma coletiva de imprensa, o general Joseph Votel, do Comando Central das Forças Armadas americanas, explicou que no ataque lançado em 3 de outubro de 2015 a tripulação do avião AC-130 não dispunha de uma lista de sítios protegidos na região de Kunduz.

A aeronave equivocadamente dirigiu seu ataque contra o centro médico onde eram atendidos pacientes com traumas, o que provocou 40 mortes entre pacientes, familiares e pessoal sanitário.

Até agora, os Estados Unidos anunciaram sanções contra vários militares pelos erros que levaram ao bombardeio de uma instalação médica.


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