Conflito cibernético dos EUA contra Rússia já está em curso, segundo especialista

Os EUA estão planejando usar a tática de guerra de informação contra a Rússia, escreveu recentemente o jornal The Washington Post.


Sputnik

Na opinião do especialista em segurança Aleksandr Vlasov, essa batalha já está em curso.

Comando Cibernético dos EUA, criado em junho de 2009 (imagem de arquivo)
© AP Photo / Departamento de Defesa/ Cherie Cullen

A mídia americana revelou, citando fontes, que o Comando Cibernético dos EUA está desenvolvendo um plano para uma guerra de informação contra a Rússia em resposta à suposta "intervenção russa" nas eleições presidenciais americanas de 2020.

Segundo as informações, se Moscou tentar influenciar a votação, os empresários russos estarão em risco, com exclusão do presidente russo Vladimir Putin, pois atingir o presidente seria considerado demasiado provocativo.

'Ondas de fakes'

De acordo com o jornal, a inteligência americana acredita que o principal objetivo da Rússia na próxima campanha eleitoral será semear a discórdia na sociedade americana.

O general Stephen G. Fogarty, chefe do Comando Cibernético americano, disse que o Pentágono está preparando ativamente o conceito de guerra de informação no ciberespaço, na véspera das eleições de 2020.

Para o especialista Vlasov, na verdade, esta guerra de informação já dura há muito tempo.

"Não é preciso apenas esperar pelas ondas de fakes, é preciso ficar de olho nelas - eles [EUA] acabaram de anunciar o que vem acontecendo há tempos. Então este é um segredo de Polichinelo. Há uma guerra em curso, que está se desenrolando a uma escala crescente. Precisamos acompanhar todas estas campanhas de informação desde o seu início e não ter acanhamento de nos opormos a elas. Como se chama na doutrina nuclear - contra-ataque", disse o analista ao serviço russo da Rádio Sputnik.

Os EUA têm acusado repetidamente a Rússia de interferir na campanha presidencial de 2016, que terminou com a vitória do atual presidente norte-americano Donald Trump. Moscou refutou tais acusações, dizendo que as alegações americanas são invenções usadas como pretexto para a derrota do candidato democrata e para desviar a atenção do público dos problemas internos.

As opiniões expressas nesta matéria podem não necessariamente coincidir com as da redação da Sputnik

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