Navio dos EUA deixa Fortaleza


Diário do Nordeste 

Atracado desde a quarta-feira passada no cais do Mucuripe, o navio norte-americano USS Klakring, que seguiu viagem ontem, chamou a atenção de curiosos e até de experientes marinheiros, principalmente pelo fato de quatro contêineres terem estado nas duas extremidades da embarcação.

Os contêineres foram exigidos pelos militares norte-americanos, alegando maior segurança para a embarcação e a tripulação, composta por 22 oficiais, 16 suboficiais e 175 praças. Ao longo dos 138 metros de comprimento do navio, ninguém pôde passar sem a permissão de um sentinela da fragata. 

Viagem

O fato inusitado para os fortalezenses e precavido para os norte-americanos, conforme reconhecem, durou até a manhã de ontem, quando a embarcação seguiu viagem para Salvador, na Bahia, depois para o Uruguai, até chegar à Argentina, quando irá compor uma operação multinacional chamada Unitas, que, em 2010, completa 50 anos.

O comandante do USS Klakring, capitão-de-fragata Scott Smith, explicou que o arranjo com os contêineres tem sido uma prática adotada pela Marinha dos Estados Unidos, onde quer seus navios aportem. "Embora não haja terrorismo no Brasil, somos um alvo em qualquer parte do mundo. Com os contêineres, criamos um espaço privado, a fim de que possamos reagir diante de um ataque".

Além do exotismo e da preocupação com a segurança, o comandante da fragata informou que a missão pretende fortalecer o intercâmbio das Marinhas envolvidas (Brasil e EUA).

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