Canadá cobra ajuda dos EUA em crise com China provocada por prisão de executiva da Huawei

O Canadá está dependendo dos Estados Unidos ajudarem a resolver uma disputa com a China, que começou a bloquear importações de commodities vitais do Canadá em meio a uma crise sobre uma executiva da Huawei que foi detida.


Por David Ljunggren | Reuters

OTTAWA (Reuters) - Em um sinal de crescente frustração ao que vê como uma resposta fraca dos EUA, o governo do primeiro-ministro canadense, Justin Trudeau, está sinalizando que pode se recusar a cooperar em temas importantes.

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Justin Trudeau | Reprodução

A China elevou a pressão sobre o Canadá nas últimas semanas em razão da prisão da vice-presidente financeira da Huawei [HWT.UL], Meng Wanzhou, detida em dezembro a mando dos EUA. O governo chinês interrompeu importações canadenses de canola, e na semana passada suspendeu as licenças de dois grandes produtores de carne suína.

Após a prisão de Meng em Vancouver, a polícia chinesa também prendeu dois cidadãos canadenses.

Pequim está se recusando a permitir uma visita de uma delegação comercial canadense, forçando autoridades a usarem vídeoconferências para tentar anular uma grande ameaça às exportações de commodities.

Sem cartas disponíveis para usar contra a China sem arriscar grandes danos econômicos, o Canadá iniciou uma campanha de pressão total sobre Washington, que está negociando seu próprio acordo comercial com Pequim.

Os resultados têm sido insuficientes.

“É uma situação muito desafiadora. Quando levantamos isso com os norte-americanos, eles só dizem que lidar com os chineses é difícil”, disse uma fonte do governo canadense.

“Também não está claro quem deveríamos estar mirando, já que você nunca sabe quem está por cima ou por baixo no governo (dos EUA) em certo momento”, disse a fonte, que solicitou anonimato pela sensibilidade do tema.

O Canadá diz que os Estados Unidos são obrigados a ajudar, dado que o mandado de prisão dos EUA gerou a crise com Pequim.

Negociadores dos EUA rejeitaram propostas chinesas de incluir a questão da Huawei em suas atuais discussões do acordo comercial, segundo uma fonte familiarizada com as negociações.

Reportagem adicional de Chris Prentice e David Brunnstrom em Washington

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