Rússia aguarda reação da AIEA aos ataques ucranianos a instalações nucleares

De acordo com Maria Zakharova, os ataques ucranianos ao NPP confirmam o objetivo de Kiev de criar condições para uma catástrofe nuclear para toda a Europa

TASS


MOSCOU - A Rússia enviou um apelo à Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) sobre os ataques do exército ucraniano ao NPP zaporozhye e aguarda sua reação, disse a porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da Rússia, Maria Zakharova, em uma reunião na quinta-feira.

Porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da Rússia, Maria Zakharova © Assessoria de Imprensa do Ministério das Relações Exteriores da Rússia/TASS

"Já abordamos a liderança do Secretariado da AIEA sobre este incidente e esperamos a reação apropriada por parte da agência", disse ela.

Segundo o diplomata, os ataques ucranianos ao NPP confirmam o objetivo de Kiev de criar condições para uma catástrofe nuclear para toda a Europa. "A Ucrânia continua provocações para criar ameaças às instalações nucleares. Em 18 de julho, as forças armadas ucranianas atacaram as instalações da usina nuclear Zaporozhye usando um drone. O ataque foi realizado nas proximidades, a várias dezenas de metros de distância das construções que são criticamente importantes para a segurança do NPP - instalações de armazenamento de combustível nuclear gasto e um reservatório de resfriamento de reator. Só por coincidência, isso não resultou em nenhum dano ao equipamento da usina e uma catástrofe feita pelo homem", enfatizou.

O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores observou que, em 20 de julho, o exército ucraniano atacou a usina nuclear usando os drones novamente. "Isso confirma que o regime de Kiev pretende criar condições para uma catástrofe nuclear não só em seu próprio território, mas em toda a Europa", enfatizou.

A diplomata apontou que tal catástrofe não será apenas um problema local. "A responsabilidade pelas possíveis consequências dessas ações pelo regime de Kiev recai tanto na Ucrânia quanto nos Estados que fornecem apoio militar ao regime criminoso", observou.

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