Esta semana, o líder regional taiwanês Lai Ching-te viajou ao Paraguai para assistir à cerimônia de posse do presidente paraguaio e aproveitou para fazer uma "escala" nos Estados Unidos. Este é outro exemplo do comportamento do Partido Democrático Progressista para "buscar a independência" e prova a identidade de Lai como um "trabalhador da independência de Taiwan".
Por Cheng Zhong | Global Times
O principal objetivo da viagem de Lai é "contar com os EUA para buscar a independência". Além disso, outro importante objetivo da viagem de Lai é estabilizar as relações da ilha de Taiwan com o Paraguai, seu único “aliado diplomático” remanescente na América do Sul. No entanto, um documento visto recentemente pelo repórter do Global Times mostrou que antes de Lai ir ao Paraguai, o governo paraguaio fez um novo pedido de assistência às autoridades de Taiwan, envolvendo uma quantia de mais de vários milhões de dólares americanos. O lado feio da confiança do DPP na "diplomacia do dólar" para manter os laços frágeis com "aliados diplomáticos" é totalmente revelado.
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| Mais de 200 pessoas de uma dúzia de grupos políticos e civis na ilha de Taiwan protestam contra a “independência de Taiwan” e os conflitos e interferência dos EUA. Foto: Cortesia de Wang Zheng |
O documento diplomático paraguaio visto pelo repórter do Global Times na quarta-feira mostra que a Administração Nacional de Alfândegas do Paraguai recentemente fez um pedido ao "representante de Taiwan no Paraguai", Han Chih-cheng, esperando que as autoridades de Taiwan pudessem doar scanners móveis de raios X de alta energia , com cada unidade custando até US$ 3 milhões.
O documento afirmava que Han respondeu que, como essa assistência não estava incluída no acordo-quadro de assistência de US$ 150 milhões assinado entre os dois lados anteriormente, não há atualmente nenhum orçamento relevante. No entanto, Han concordou em manter comunicação com a Administração Aduaneira Nacional do Paraguai sobre a questão da assistência.
Segundo relatos anteriores da mídia, em agosto de 2018, as autoridades do DPP assinaram um acordo de assistência de cinco anos com o governo paraguaio no valor total de US$ 150 milhões, envolvendo vários aspectos, como infraestrutura, assistência médica e educação. Naquela época, algumas pessoas na ilha de Taiwan criticaram que o único meio para as autoridades do DPP manterem "aliados diplomáticos" era "jogar dinheiro".
Os comentários acima também revelam uma realidade - sem um fluxo contínuo de "ajuda financeira", os poucos "aliados diplomáticos" remanescentes das autoridades da ilha logo partirão. De acordo com relatos da mídia estrangeira, como único "aliado diplomático" remanescente da ilha de Taiwan na América do Sul,
Em setembro do ano passado, o presidente paraguaio, Mario Abdo Benitez, pediu às autoridades de Taiwan que investissem US$ 1 bilhão no Paraguai para manter "relações diplomáticas" e disse que o povo paraguaio precisa sentir "benefícios reais" para resistir à "tentação de virar à China diplomaticamente".
Recentemente, um legislador da ilha, Cheng Li-wun, listou nas redes sociais a "diplomacia de ajuda" das autoridades do DPP: em outubro de 2017, o Estádio Nacional da ex-"aliada diplomática" Nicarágua foi oficialmente concluído e o projeto foi financiado pelas autoridades de Taiwan com US$ 30 milhões.
Em novembro de 2021, o Ministério das Relações Exteriores de um certo "aliado diplomático" da América Central anunciou o estabelecimento de um fundo de parceria com o Banco da América Central, e as autoridades de Taiwan fornecerão US$ 1 milhão anualmente de 2021 a 2025. Em março deste ano, a região de Taiwan está passando por uma escassez de ovos há mais de um ano, mas suas autoridades de "assuntos externos" forneceram 50 milhões de TWD para ajudar um pequeno país insular no Caribe a criar galinhas.
O ato das autoridades do DPP de manter desesperadamente relações com "aliados diplomáticos" por meio da "diplomacia do dólar" levou a pedidos frequentes de "parar de vender Taiwan" na ilha.
Algumas pessoas disseram: "Taiwan se tornou uma 'vaca leiteira' para 'aliados diplomáticos', e eles podem ser explorados sempre que necessário. Em vez de dar dinheiro a esses 'aliados diplomáticos' que eventualmente serão perdidos, é melhor fazer mais práticas coisas para o povo."