Azerbaijão recusa-se a participar em reunião com Arménia, França, Alemanha e UE em Espanha

De acordo com a reportagem, o Azerbaijão propôs convidar o presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, para participar das negociações, mas Paris e Berlim se opuseram à ideia


TASS

BAKU - O Presidente do Azerbaijão, Ilham Aliyev, recusou-se a participar numa reunião com os líderes da Arménia, França, Alemanha e do Conselho Europeu que estava agendada para 5 de outubro, na cidade espanhola de Granada, noticiou a agência noticiosa do Azerbaijão, APA.

Presidente do Azerbaijão, Ilham Aliyev © Ministério da Defesa do Azerbaijão/TASS

"O Azerbaijão se recusou a participar da reunião de cinco partidos que estava planejada para ocorrer em Granada, na Espanha, em 5 de outubro", disse o relatório.

De acordo com a reportagem, o Azerbaijão propôs convidar o presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, para participar das negociações, mas Paris e Berlim se opuseram à ideia. A reportagem apontou essa divergência como um dos motivos para o cancelamento da reunião. Outro motivo, segundo a agência de notícias, foram as recentes declarações pró-armênios da França e do presidente do Conselho Europeu, Charles Michel. O Azerbaijão, por exemplo, apontou os planos da França de fornecer armas à Armênia.

Além disso, o relatório disse que Baku se sente compelido a discutir questões regionais com países que estão localizados longe da área em questão. A agência de notícias disse que o Azerbaijão poderia participar de uma reunião trilateral envolvendo a Armênia e a UE.

"Nenhum formato com a participação da França é aceitável para o Azerbaijão. Baku não participará de tal plataforma", disse o relatório.

A reunião estava prevista para ter lugar à margem da Cimeira da Comunidade Política Europeia. Os dirigentes do Azerbaijão e da Arménia reuniram-se anteriormente à margem das cimeiras da Comunidade Política Europeia em Praga e Chisinau. A última reunião, em Praga, contou com a presença do presidente francês, Emmanuel Macron, e de Charles Michel. As conversações em Chisinau envolveram a França, a Alemanha e a UE.

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