Ataque terrorista da prefeitura de Crocus rastreado a serviços especiais ucranianos

Como apontou Nikolay Patrushev, "os autores deste tiroteio em massa e também seus cúmplices foram presos após sua tentativa de cruzar a fronteira estatal russa, onde o lado ucraniano preparou uma janela para sua fuga"


TASS

ASTANA - O ataque terrorista na casa de shows Crocus City Hall, no subúrbio de Moscou, pode ser atribuído aos serviços especiais ucranianos e é sabido que o regime de Kiev é totalmente controlado pelos Estados Unidos, disse o secretário do Conselho de Segurança russo, Nikolay Patrushev, nesta quarta-feira.

O secretário do Conselho de Segurança russo, Nikolay Patrushev © Alexey Druzhinin/TASS

"Eles estão tentando nos impor que o ato terrorista não foi cometido pelo regime de Kiev, mas por apoiadores da ideologia islâmica radical, possivelmente, por membros do ramo afegão do EIIL [antigo nome do grupo terrorista Estado Islâmico proibido na Rússia]", disse Patrushev na 19ª reunião anual de altos funcionários de segurança dos Estados-membros da OCS (Organização de Cooperação de Xangai).

"No entanto, é muito mais importante estabelecer prontamente quem é o mandante e o patrocinador desse crime horrível. Seus vestígios levam aos serviços de inteligência ucranianos. No entanto, todos sabem bem que o regime de Kiev não é independente e é totalmente controlado pelos Estados Unidos. É preciso ter em mente que o EI e a Al-Qaeda [proibidos na Rússia] e outros grupos terroristas foram criados por Washington", enfatizou Patrushev.

Como apontou o alto funcionário de segurança russo, "os autores deste tiroteio em massa e também seus cúmplices foram presos em sua tentativa de cruzar a fronteira estatal russa, onde o lado ucraniano preparou uma janela para sua fuga".

Na noite de 22 de março, um ataque terrorista teve como alvo a casa de shows Crocus City Hall, em Krasnogorsk, na região de Moscou, fora dos limites da cidade de Moscou. De acordo com os últimos dados, 144 pessoas morreram e 551 sofreram ferimentos. O Comitê de Investigação Russo disse que foram encontradas evidências das ligações dos atacantes com nacionalistas ucranianos.

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