Brasil deve fabricar avião supersônico para defesa, afirma Marcelo

Jonral da Câmara
 
O presidente da Frente Parlamentar em Defesa da Indústria Aeronáutica Brasileira, deputado Marcelo Ortiz (PV-SP), defendeu a fabricação, pelo Brasil, de aviões supersônicos de guerra ou de defesa. Segundo ele, apesar de o País não ser beligerante, deve ter meios para defender sua soberania, caso isso seja necessário.
 
"Precisamos ter nossa defesa para que, quem queira, numa hipótese, prejudicar a nossa soberania, saiba que o País não se quedará inerte e terá condições de rebater aos ataques que venham a ser proferidos", destacou.

O parlamentar apresentou restrições à compra desse tipo de aeronave de outros países, mesmo que haja transferência de tecnologia. Em sua opinião, o domínio sobre o avião por parte do Brasil deve ser "completo e absoluto". "Não podemos passar - e não estou colocando em dúvida as empresas que estão oferecendo os aviões para venda - pelo que passou a Argentina, que tinha um instrumental para a sua defesa, fabricado pela França e Inglaterra. Na chamada Guerra das Malvinas, não pôde usar o seu aparelhamento bélico: o primeiro que usou acabou explodindo, porque se chocou contra um navio", contou.

Marcelo Ortiz explicou que nenhuma empresa fabrica aviões - e sim os monta. Ele disse que, com base em um projeto, compra-se, por exemplo, o trem de pouso de uma companhia e as turbinas, de outra. Ao afirmar que empresas como Avibras e Mectrib fabricam o armamento necessário para os aviões supersônicos atuarem na defesa do Brasil, declarou que há, no País, "pessoas capazes, que poderão, de uma forma precisa, com resultado positivo, dar ao Brasil aquilo de que necessita". Ele ainda citou a empresa Eleb, que atua no País, formada pela união da Liebherr, companhia alemã radicada no Brasil há 40 anos, e da Embraer. Elas fabricam trem de pouso de avião, exportando-o para vários países.

1 Comentários

  1. Sabe oq eu fico pensando e é até engraçado de se pensar, se alguém falar que foram os Irmãos Wright q inventaram o avião todo mundo q é brasileiro briga, mas na hora de provar mesmo cadê? O Brasil se considera o inventor do avião mas num sabe e até hoje nunca produziu um avião de caça decente e q seja padrão na Força Aérea, sei q vai ter gente q vai dizer o seguinte:
    "-Mas e o AMX, o Xavante, o Super-Tucano?"
    Eu vou refrescar a memória dessas pessoas, o AMX e o Xavante foram feito em parceria com a Aermecchi e o Super-Tucano utiliza quase na sua totalidade tecnologia dos USA.
    E aí? Como que fica?
    Como q fica q o vestibular do ITA é um dos, se não for o mais difícil do país e se isso acontece onde estão os "deuses" q se formam lá?
    Mas num vou culpar só eles, vou culpar vc brasileiro q está lendo esse comentário meu pelo fato de não cobrar e eleger gente q não tá nem aí pro país q não se importa em investir desde salários melhores para o combatente q se vira com oq tem, até investimentos desse porte para finalmente termos um avião de combate nacional.
    Felizmente ainda temos gente q acredita na nação e não deixa ela ir para o buraco.
    Vamos ver até quando essa dependencia tenológica vai nos assolar...

    ResponderExcluir
Postagem Anterior Próxima Postagem